sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Chafariz das 5 Bicas


Foto recente
Chafariz das 5 Bicas - Caldas da Rainha


Foto antiga


Um afloramento de águas termais de excepcional qualidade determinou, na viragem do século XV para o século XVI, a localização de um balneário e de uma nova povoação: Caldas de Óbidos, mais tarde Caldas da Rainha. O pequeno território, que em 1511 foi demarcado e recebeu foro municipal autónomo, surgia na zona da fronteira entre o domínio dos coutos de Alcobaça e o grande concelho de Óbidos.
Informação retirada daqui;

Pertencente ao distrito de Leiria, com uma área superior a 250 Km2 e com uma população de cerca de 50 mil habitantes as Caldas da Rainha situam-se na orla marítima da Estremadura, confinam a norte com Alcobaça, Óbidos a sul e Rio Maior a leste e apenas a 8Km do oceano. Graças à sua situação geográfica (70Km de Lisboa, 60 de Fátima e Leiria e ser a cidade atlântica mais próxima de Rio Maior e Santarém) fazem dela uma verdadeira pérola do litoral estremenho.


O Abastecimento de Água

O abastecimento de águas às cidades foi um problema sempre presente no ordenamento urbano da época moderna, mas ganhou uma particular importância nos séculos XVII e XVIII, conhecendo então um novo impulso, que se ficou a dever não apenas ao crescimento urbano e às melhorias técnicas verificadas, mas também à importância que a água assumiu enquanto elemento indissociável da denominada "festa barroca", ou do próprio pensamento iluminista (“Chafariz” Walter Rossa, 1989, p. 115). Portugal não é excepção e é durante o reinado de D. João V, que se evidencia mais essa preocupação. É durante o reinado d’ O Magnânimo que se dá a construção do aqueduto das Águas Livres, do aqueduto de Santo Antão do Tojal ou do sistema de Braga denominado de Sete Fontes, isto apenas para citar alguns exemplos. Entre 1742 e 1748 a deslocações do Rei às Caldas da Rainha eram frequentes a fim de se tratar com as águas termais e esse facto terá contribuído para uma série de novas edificações, entre as quais a construção de um aqueduto, cujo projecto, iniciado em 1748, se deve ao engenheiro-mor do Reino, Manuel da Maia, e também dos três chafarizes que são são o ponto terminal, visível e utilitário das condutas de água com nascentes nas zonas altas da vila. Apesar da data de 1749 que se encontra nos espaldares dos três chafarizes a obra apenas foi concluída em 1751 segundo Jorge Mangorrinha na sua obra “Arquitectura caldense no século XVIII” pag.137 a 152. De acordo com as inscrições presentes nos espaldares dos três equipamentos, as bicas são uma alusão às sete plêiades, filhas de Atlas e da oceânide Plêione (as oceânides eram divindades femininas personificadas por fontes, riachos, cursos de água, que descendiam de Oceano), retomando, assim, uma temática da mitologia clássica, conforme era habitual na iconografia barroca presente em arquitecturas relacionadas com água.

6 comentários:

pico minha ilha disse...

Belas fotos, por aqui também existem alguns.Beijinho e bom fim de semana.S

Fernando Santos (Chana) disse...

Olá Alda, belas fotografias que retratam parte do nosso património...Espectacular...
Beijos

João Videira Santos disse...

Recordar é viver...

Lembro bem dessa fonte quase defronte do antigo Hotel Rosa...

Outros tempos...

pico minha ilha disse...

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....._.;_“.-._ COM CARINHO

Alda disse...

Olá Salomé,
Um beijinho para ti, e uma boa semana.



Olá Fernando, é sempre bom recordar!
Beijinho

Alda disse...

Olá João,
Outros tempos sim, mas que é bom recordar...
Um beijinho



Salomé,
Agradeço o carinho!