sábado, 27 de junho de 2009
Parar, para pensar, e mudar!
Se eu pudesse escolher seria feliz, pelo menos, oito horas por dia. Todos os dias. Reservaria o tempo restante para viver as pequenas agruras naturais. Mas seriam leves. Porque haveria a certeza de que a cada dia eu teria a minha cota de felicidade.
Se eu pudesse escolher reservaria algumas horas, todos os dias, para fazer só o que pudesse
fazer os outros felizes. Dedicação total.
Se eu pudesse escolher, pararia qualquer coisa que estivesse fazendo às cinco horas da tarde e me sentaria para assistir ao pôr do sol.
Escolheria lugares especiais. Procuraria não me repetir muito.
O horário do pôr do sol seria algo assim, sagrado. O meu horário para observar a Deus.
Se eu pudesse escolher, viveria entre o mar e as montanhas. No meio do caminho. Nem muito longe de um, nem muito longe do outro. Plantaria flores, teria vasos na janela, muitos livros na cabeceira da cama e à noite, depois do trabalho - sim, porque se eu pudesse escolher trabalharia sempre, produziria sempre - eu me sentaria para contemplar o céu, as estrelas, a noite.
Se eu pudesse escolher, sorriria sempre. Mas choraria também, às vezes, para não esquecer o que a lágrima significa.
Viver só de sorrisos não é uma boa opção.
Se eu pudesse escolher, faria uma declaração de amor todos os dias. Só para sentir aquele sabor de ridículo que nos enche alma e que é imprescindível à felicidade.
Se eu pudesse escolher, plantaria sementes e "perderia" horas vendo-as germinar e lamentaria por aquelas que não conseguissem se transformar em flor.
Se eu pudesse escolher, viveria a vida de uma forma mais leve, menos dolorosa, mais intensa, menos angustiante.
Nem sempre temos como opções as escolhas que faríamos se pudéssemos escolher. Mas há escolhas que nos são oferecidas sempre.
A de provocarmos sorrisos, de abraçarmos, de dizermos que amamos para quem amamos mesmo que eles não entendam o que é amor. A possibilidade de transformarmos dentro de nós o cenário e aprendermos que, como não temos muitas escolhas, precisamos viver quinze minutos de felicidade com tanta intensidade que eles possam ser transformados em horas, dias, meses, no tempo que escolhermos.
Se pudéssemos escolher...
(autor desconhecido)
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quarta-feira, 24 de junho de 2009
Paz
Mensagem do Dia
Paz
Se a paz é para ser alcançada, nós precisamos começar com a paz interior.
Se coerência social é para ser adquirida, coerência interna é o ponto de partida.
Se o crime deve ser eliminado, precisamos erradicar o crime de nossas mentes e almas.
Se a estabilidade mundial é necessária, precisamos começar pela estabilidade interna.
Não podemos mais oferecer as soluções de supermercado ao problema mundial.
Paz não será vendida nesses mercados.
Brahma Kumaris
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Qual tem a borboleta por costume
Qual tem a borboleta por costume,
Que, enlevada na luz da acesa vela,
Dando vai voltas mil, até que nela
Se queima agora, agore se consume,
Tal eu correndo vou ao vivo lume
Desses olhos gentis, Aónia bela;
E abraso-me por mais que com cautela
Livrar-me a parte racional presume.
Conheço o muito a que se atreve a vista,
O quanto se levanta o pensamento,
O como vou morrendo claramente;
Porém, não quer Amor que lhe resista,
Nem a minha alma o quer; que em tal tormento,
Qual em glória maior, está contente.
Luís de Camões
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Que, enlevada na luz da acesa vela,
Dando vai voltas mil, até que nela
Se queima agora, agore se consume,
Tal eu correndo vou ao vivo lume
Desses olhos gentis, Aónia bela;
E abraso-me por mais que com cautela
Livrar-me a parte racional presume.
Conheço o muito a que se atreve a vista,
O quanto se levanta o pensamento,
O como vou morrendo claramente;
Porém, não quer Amor que lhe resista,
Nem a minha alma o quer; que em tal tormento,
Qual em glória maior, está contente.
Luís de Camões
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
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