sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cai chuva do céu cinzento

Fernando Pessoa




.
Cai chuva do céu cinzento Que não tem razão de ser. Até o meu pensamento Tem chuva nele a escorrer. Tenho uma grande tristeza Acrescentada à que sinto. Quero dizer-ma mas pesa O quanto comigo minto. Porque verdadeiramente Não sei se estou triste ou não. E a chuva cai levemente (Porque Verlaine consente) Dentro do meu coração.

domingo, 16 de setembro de 2012

Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional. (Agatha Christie)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pensamentos

Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre. Paulo Coelho

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Grandes Imortais

Grandes Imortais Antônio Frederico de Castro Alves
Antônio Frederico de Castro Alves Poeta brasileiro da última fase do romantismo (Muritiba, BA, 1847 - Salvador, 1871). Extremamente sensível às inspirações revolucionárias e liberais do séc. XIX, viveu com intensidade os grandes episódios históricos do seu tempo e foi, no Brasil, o anúncio da Abolição e da República; devotou-se apaixonadamente à causa abolicionista, o que lhe valeu a antonomásia de "Cantor dos escravos". Teve intensa vida sentimental, havendo desempenhado importante papel em sua lírica a ligação amorosa com a atriz Eugênia Câmara. Duas vertentes se distinguem em sua poesia: a feição social e humanitária, à Vitor Hugo, em que alcança momentos de fulgurante eloqüência épica; a feição lírico-amorosa, mesclada da sensualidade de um autêntico filho dos trópicos.

domingo, 22 de abril de 2012

Eternamente nós...

Certo dia se chega à conclusão que tudo podia ter sido diferente. Até o modo de olhar as coisas ao nosso redor seria matizado se tivéssemos a oportunidade de mudar o caminho percorrido. Mas a vida não perdoa os momentos fugidios. O que passou não volta mais. E não temos como recuperar os rastros que deixamos nos atalhos por onde trilhamos. E aquela pessoa a quem não soubemos perdoar quando foi preciso já reconstruiu sua vida e a nós resta apenas a solidão... Esta foi a maneira mais fácil que encontrei para perder você. Não saber ouvir quando tinha tudo a explicar. Minhas palavras proferidas, num rompante, onde as emoções borbulhavam, feriram-no de tal maneira que levarão anos para apagar. Lembro-me, como se tivesse acontecido há instantes, do seu sorriso e do seu gesto de resignação aos poucos se afastando para sempre... Talvez eu não fosse a Julieta por quem procurou, mas você era o Romeo por quem procurei a minha vida inteira. Da janela do sótão onde me refugiei depois de sua saída fiquei observando-o sumir naquela estrada longa e dolorosa. O tempo esqueceu-se de mim e a noite me flagrou ali detida sobre a mureta da janela, sem perceber as estrelas, a lua que timidamente lançavam seu brilho sobre mim... Se me permitido fosse poder retroceder o tempo, não mais seria este ser autoritário e exigente como fui, reeducaria meus sentimentos para que não provocasse nenhuma ranhura no amor que construímos em base tão frágil. Nada me faria romper em impropérios contra esta pessoa que me acolheu em seus braços quando mais precisei. Sem cobrar nada, se foi por minha intolerância. Hoje sei mais da vida pelas coisas que permiti serem tiradas de mim e não pelas façanhas que outrora deixei gravar na história de minha permanência neste planeta. O amor que senti por você no passado é presença viva em mim. Nada mudou. As coisas permanecem no mesmo lugar desde a sua partida, mas não têm o mesmo sentido quando as olho. Elas transmitem um misto de dor e alegria por eu saber que as tocou e não mais irá fazê-lo. Por vezes acho que ficarei louca de viver assim das lembranças que ao mesmo tempo em que atormentam, acalentam. E de saber que joguei a felicidade de tê-lo ao vento por desconfianças e sandices. Vivo nesta cilada da ambigüidade do que poderia ter sido. As marcas de expressões começam a surgir em minha face, não aquelas que gostaria de ter por ter vivido a momentos afortunados e sim aquelas por ter sobrevivido às mais tenebrosas tempestades mentais, onde somente eu tenho acesso e posso desfiar as contas do meu rosário de dor... Sei que deve estar se perguntando que com tenra idade tenha vivido tantas coisas. Não se iluda, meu amigo! No teor da criatividade posso sentir tudo sem ter vivenciado nada... Autor bette vittorino

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje é um dia especial para mim, o dia do meu aniversário... Sempre gostei muito de festejar os anos, de me mimar especialmente neste dia e oferecer uma prenda a mim, e hoje mais do que nunca!!! Cada dia é uma vitória, e cada anoé uma Grande Vitória!!!

sábado, 31 de março de 2012

O dinheiro pode muito, mas não pode tudo...



O dinheiro pode muito, mas não pode tudo.
O dinheiro pode muito, mas não pode tudo.
Ele ajuda, mas nem sempre resolve.
Ele compra o remédio, mas não a saúde;
Compra a passagem, mas não a viagem;
Compra a estada, mas não os dias;
Adquire a cama, mas não o sono;
Compra a comodidade, mas não a felicidade.
O dinheiro deve ser respeitado, mas não serve de
moeda de trocas a ser usada com Deus.
Os ricos também sofrem.
Use o dinheiro na medida das necessidades.
Você vive com um pouco mais ou com um pouco menos.
Não estrague o seu valor por causa do dinheiro.
O valor do que tem é você quem dá.


Lourival Lopes
Foto alda